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19ago / 2014

Aneel: Reajuste da Elektro, de 37,78%, é o maior já aprovado em 2014

BRASÍLIA 19 de agosto de 2014 –  A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira o reajuste tarifário de 2014 da distribuidora Elektro Eletricidade e Serviços, que resultou no aumento médio de 37,78% no preço aos consumidores finais. O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, reconheceu o percentual de aumento médio da tarifa aprovado para a Elektro como o mais elevado de 2014. “Realmente é um reajuste muito alto, é o mais alto que já foi deliberado pela agência neste ano”, afirmou, durante a reunião pública da diretoria.

Os consumidores residenciais e de pequenos estabelecimentos (baixa tensão) terão aumento de 35,97% nas contas de luz. A energia elétrica ficará ainda mais cara em 40,79% para a classe de consumo que inclui a indústria e estabelecimentos de grande porte (alta tensão).

As novas tarifas serão aplicadas a partir do próximo dia 27 de agosto para 2,4 milhões unidades consumidoras de 223 municípios do Estado de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul.

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O aumento do gasto com a compra de energia “foi o que mais pesou” na definição do índice de reajuste de 2014 da Elektro, segundo Rufino. Ele informou que a distribuidora trocou “grande quantidade” de energia velha (contratos antigos) pela aquisição do insumo mais caro neste ano.

Rufino disse que o impacto sobre preço da energia comercializada pela Elektro ocorreu com os contratos firmados pelo “Leilão A-0” de 30 de abril, que previa a entrega imediata de energia já no dia seguinte. “A Elektro foi uma das empresas mais impactadas por essa troca de contratos. Seu mix de compra [de energia], que era o um dos mais baixos, aumentou significativamente”, disse Rufino.

Esta licitação foi realizada em caráter emergencial e considerada importe pelo governo por eliminar boa parte do efeito da “descontratação” decorrente da não adesão de usinas ao plano de renovação antecipada das concessões. A recusa destas geradoras obrigou o setor a recorrer à compra de energia com alto custo no mercado de curto prazo (spot).

Fonte: Valor Econômico

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