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02ago / 2013

Ganância tributária e agiotagem desenfreada.

Com certeza, nós brasileiros, pagamos a maior carga tributária do Planeta.

São tantos impostos e tantas outras taxas e contribuições, que na verdade são também tributos coercitivos sobre as pequenas e médias empresas, que há muito tempo, já não estão aguentando mais realizar pagamentos de tantas guias com prazos extintivos. Caso a pequena empresa não pague os referidos impostos, taxas e etc; em seus devidos tempos; as multas já são pré-determinadas, em seus percentuais abusivos. Nos três níveis de tributação, ou seja, municipal, estadual e federal, com a quantidade de nomes de tributos que existem, eles se embaralham uns com os outros e assim, todos nós ficamos perdidos com o emaranhado de tantas siglas e para quais finalidades seriam!

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Muitos de nós acreditamos que seriam para facilitar as manobras políticas, sendo que muitas não foram e não serão aplicadas nas destinações, que para as quais foram criadas.
Várias empresas descontrolam datas de pagamentos e nesse caso, têm que fazer novas guias para recolhimentos em bancos ou lotéricas, com filas morosas, fato este que ocasiona a ausência do proprietário ou sócio em seu estabelecimento, gerando resultados negativos em vendas ou atendimentos; indo para o ralo seu suado dinheiro e consequentemente, seu cliente que não retorna…
O simples nacional, no correr do seu tempo, alterou tanto e criaram-se tantas tabelas e índices, que fica difícil o escriturário não cometer nenhum erro em sua trajetória.
As empresas enquadradas no sistema tributário “lucro presumido”, além dos prazos e vários índices, têm também o chamado sped fiscal, outras exigências e relatórios mensais, semestrais e anuais e também as imposições de multas para enforcarem quaisquer empresários.
Entretanto, se o empresário adquire um veículo utilitário, com financiamento via banco ou financeira, significa que ele pagará o dobro ou mais, para trabalhar, se quiser continuar na labuta e enfrentar as concorrências dos maus e corruptos, além dos assaltos diários.
No entanto, uma pessoa humilde que imagina guardar um dinheirinho em qualquer banco, poderá ganhar de juros, apenas 0,45 % ao mês. Porém, caso esta pessoa resolva adquirir um bem móvel, os juros exigidos sobre o bem ou cheque especial, são em média 10 % ao mês. Acaba ficando totalmente inviável para qualquer pretendente, realizar tal imprudência, pois o levará fatalmente à falência.
Há tempos, os banqueiros mandavam fazer os trabalhos dos correntistas, via dos bancários que ganhavam salários bons, sendo que hoje, são mal remunerados e o pior, quem faz a maioria dos trabalhos, somos nós, os correntistas, em caixas eletrônicos ou digitalmente.
Inerente aos titulares e escriturários contábeis, além de não recebermos assistência dos órgãos tributários, não temos aposentadoria do INSS, pois somos nós que fazemos todas as escriturações, junto aos órgãos públicos, impostas aos empresários e profissionais diversos, com as possibilidades de multas e agressões na livre iniciativa.
É um contra senso observar as liberdades condicionais daqueles que elaboram as leis. Imposto único deveria ser a saída dos impasses!

Por Lucas Pimentel – 31 julho 2013

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